Segundo dados divulgados hoje (11 de junho) pelo IBGE, o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) apresentou variação de 0,17% em maio, uma queda de 0,24 ponto percentual (p.p.) em relação ao índice de abril (0,41%). No acumulado dos últimos doze meses, a alta é de 2,31%, resultado abaixo dos 2,51% registrados nos doze meses imediatamente anteriores.

Apesar da ligeira queda no mês de maio, os preços da construção civil ainda apresentam alta em relação a 2023. Essa variação é influenciada por diversos fatores, como oscilações no mercado internacional de commodities, custos com mão de obra e transporte, além da demanda por materiais de construção.

Tendências para o setor:

• Análise por região: O índice regionalizado do Sinapi mostra que a maior variação positiva no mês de maio foi registrada na Região Sul (0,42%), seguida pela Região Nordeste (0,29%). Já as Regiões Centro-Oeste (0,13%) e Norte (0,11%) registraram as menores variações.
• Custos com mão de obra: Os custos com mão de obra na construção civil também apresentaram queda em maio, com um recuo de 0,12% no índice nacional. Essa queda pode ser explicada, em parte, pela sazonalidade do setor, com a diminuição da demanda por mão de obra no período de chuvas.
• Expectativas para o futuro: As expectativas para o setor da construção civil no Brasil são mistas. De um lado, há a expectativa de que a demanda por imóveis continue crescendo, impulsionada pelo aumento da renda das famílias e pela queda dos juros de financiamento. Do outro lado, a incerteza no cenário político e econômico, além da elevação dos preços dos materiais de construção, podem afetar o ritmo de crescimento do setor.

A queda de 0,17% no Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) em maio é um sinal positivo para o setor, mas ainda é cedo para afirmar que essa tendência se manterá nos próximos meses. É importante acompanhar os indicadores do mercado para ter uma visão mais precisa do cenário da construção civil no Brasil.

Este artigo foi escrito com base nas informações da Agência de Notícias do IBGE